Caso Marielle: PF prende policial e ex-assessor de Domingos Brazão.

 


Chiquinho e Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa
Chiquinho e Domingos Brazão e Rivaldo BarbosaCHIQUINHO E DOMINGOS BRAZÃO E RIVALDO BARBOSA(CÂMARA DOS DEPUTADOS/DIVULGAÇÃO/ARQUIVO — FLICKR/DOMINGOS BRAZÃO/15.06.2011 — FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL/ARQUIVO)

A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira (9) Robson Calixto da Fonseca, ex-assessor de Domingos Brazão, e o policial militar Ronald Paulo Alves Pereira, por suposto envolvimento no assassinato da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes, em 2018. A PGR (Procuradoria-Geral da República) denunciou ao STF (Supremo Tribunal Federal) Domingos Brazão e o irmão dele, o deputado federal Chiquinho Brazão, que são suspeitos de serem os mandates do crime.


Em março, agentes da Polícia Federal cumpriram 12 mandados de busca e apreensão e três de prisão em diversos endereços do Rio de Janeiro. Entre os presos estão o deputado federal Chiquinho Brazão, do partido União Brasil, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o delegado Rivaldo Barbosa. Os mandados foram expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Em trecho da decisão que o R7 teve acesso, Moraes afirma que Robson Calixto da Fonseca possui grande proximidade com os denunciados e há indícios de que, mesmo após as diligências determinadas com a apresentação do relatório policial, o ex-assessor permaneceu agindo em favor dos denunciados.

“Quanto a Robson ‘Peixe’, embora não lhe tenham sido imputados os crimes de homicídio descritos na denúncia, trata-se de indivíduo que integra a organização criminosa envolvida nos fatos, ao lado de Domingos Inácio Brazão e João Francisco Inácio Brazão. O relatório aponta o seu contato frequente com os milicianos de Rio das Pedras, especialmente ‘Fininho’. Ainda hoje, ‘Peixe’ mantém envolvimento direto na gestão dos negócios imobiliários irregulares da organização criminosa, funcionando como procurador informal e ‘laranja’ dos irmãos Brazão. A sua prisão é necessária, portanto, para interromper as atividades da facção”, disse Moraes citando a PGR.

                                    R7 

Postar um comentário

0 Comentários