Greve no INSS entra na segunda semana e frustra quem esperara respostas aos pedidos de auxílios e aposentadorias.

 


Os sinais da greve dos servidores do INSS começam a ser sentidos com as queixas de segurados e beneficiários receosos de mais atraso na análise dos processos de pedidos de aposentadorias e auxiliares. A greve atinge as agências do INSS no Ceará e, como desdobramento, os prejuízos são inevitáveis para beneficiários e segurados. O INSS disponibiliza canais virtuais para atendimento ao público, mas, com a suspensão de atividades, a análise dos processos fica parada.

 A greve impacta a análise e a concessão de benefícios como aposentadorias e pensões e BPC (Benefício de Prestação Continuada), de recursos e revisões, além dos atendimentos presenciais (exceto perícia médica).


O pente-fino em auxílios, com o qual o governo federal espera economizar 9 bilhões de reais e cumprir a meta fiscal em 2025, também é afetado, segundo os representantes dos trabalhadores. A reivindicação dos grevistas é um reajuste salarial de 33% até 2026 e a valorização da carreira de técnico do seguro social.    

O Governo Federal fez uma contraproposta com reajustes escalonadas que, ao longo de quatro anos, somariam 28,7% de correção salarial, mas a categoria não aceitou. A expectativa é que, nas próximas horas, uma nova rodada de negociações seja realizada para suspensão da greve.


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