Eleições 2024 : JUSTIÇA ELEITORAL SUSPENDE CARREATA DE LUIS DE CELESTINA POR ATO ANTIDEMOCRÁTICO EM PENAFORTE.

 


                                                                  foto Site Miséria 

 No último sábado (31), a Justiça Eleitoral suspendeu a carreata do candidato a prefeito de Penaforte, Luís de Celestina (PSB), após um ato de campanha marcado pela controvérsia e considerado antidemocrático. A decisão veio depois que a coligação "União, Trabalho e Reconstrução", que apoia Luís, organizou um evento no mesmo horário e local de uma manifestação previamente agendada pela coligação adversária, "O Progresso Continua: o Povo Pode Mais", liderada pelo candidato Dr. Rafael (PT).


De acordo com o relatório judicial, a coligação de Luís de Celestina divulgou um "movimento" na Praça Querubina Bringel, Centro de Penaforte, sem a comunicação prévia exigida pela legislação eleitoral, gerando um confronto direto com o evento previamente agendado pela oposição. Mesmo com a intervenção da Polícia Militar para dispersar a multidão, os simpatizantes de Luís resistiram, desobedecendo a ordem de evacuação do local.

O juiz da 70ª Zona Eleitoral, Dr. Luiz Philipe Fernandes de Freitas Morais, emitiu uma liminar suspendendo imediatamente a carreata do candidato Luís de Celestina, determinando também o pagamento de uma multa de R$ 10 mil e a apreensão de material de som caso a ordem fosse desobedecida. A decisão destacou que a conduta da coligação de Luís de Celestina, ao marcar um evento no mesmo horário e local sem a devida comunicação, violou o princípio da boa-fé e o ordenamento jurídico eleitoral.

Apesar da decisão, a coligação de Luís de Celestina continuou com a programação, o que levou o Ministério Público a apresentar um parecer pedindo a aplicação da multa, a apreensão dos equipamentos de som, e a abertura de um inquérito contra a coligação por descumprimento de ordem judicial.

A situação acirrou ainda mais o clima eleitoral em Penaforte, trazendo à tona discussões sobre respeito às normas democráticas e ao processo eleitoral. Enquanto a coligação de Dr. Rafael acusa Luís de Celestina de abuso de poder, o grupo de Luís promete recorrer da decisão, alegando perseguição política.

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