A saída da ministra da Saúde, Nísia Trindade, é tratada como certa no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a tendência é que desencadeie outras mudanças em pastas importantes. Inclusive com cearense cotado para um dos ministérios mais estratégicos.
O mais cotado para o lugar de Nísia é o atual ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Ele atualmente cuida da articulação política entre o Planalto e o Congresso, e sofre questionamentos na função. Ele é médico infectologista e já foi ministro da Saúde de 2011 a 2014, no governo Dilma Rousseff.
Embora tenha sofrido críticas, na passagem pela pasta, Padilha foi um dos ministros mais bem avaliados na gestão e foi responsável por tocar o programa Mais Médicos. Ele é visto como padrinho político de Nísia.
A possível ida do ministro de Relações Institucionais para a Saúde também mexe em outra vaga fundamental no núcleo do Palácio do Planalto: a articulação política.
O Centrão reivindica o posto, sob o argumento de que a relação do governo com o Congresso não está boa e só um parlamentar desse grupo político poderia ajudar a resolver, por exemplo, o problema das emendas parlamentares.
O POVO
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